sábado, 2 de agosto de 2025

Procurados – EUA: Osama Bin Laden

 

Procurados – EUA: Osama Bin Laden (American Manhunt: Osama Bin Laden, EUA, 2025) – Nota 8
Direção – Matt Loushy & Daniel Sivan
Documentário

Essa minissérie documental em três episódios detalha a ação do governo americano na caçada a Osama Bin Laden, que por sinal começou ainda nos anos noventa, antes dos ataques de 11 de Setembro de 2001. 

O ponto de partida da minissérie são os ataques, porém a narrativa volta até 1993 quando ocorreu a primeira tentativa de derrubar o World Trade Center com uma van repleta de explosivos que causou um enorme estrago. 

Durante os três episódios, são diversos depoimentos de pessoas que participaram da caçada de alguma forma. Temos os relatos de vários personagens do alto escalão que participaram dos governos Bush e Obama, de analistas da CIA, de militares e até do soldado que matou Bin Laden. 

Os diretores conseguiram extrair emoção de vários desses personagens, que de uma forma ou de outra foram afetados com a pressão para encontrar o terrorista e pelo menos vingar em parte os milhares de mortos em 11 de Setembro. 

Muitos detalhes de bastidores que o público não conhecia são revelados, além das filmagens verdadeiras de quando os SEALs invadiram o complexo onde Bin Laden estava escondido. 

Para quem gosta de história real sobre conflitos, esse documentário é uma ótima opção.

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Código Preto

 

Código Preto (Black Bag, EUA, 2025) – Nota 7
Direção – Steven Soderbergh
Elenco – Michael Fassbender, Cate Blanchett, Tom Burke, Marisa Abela, Pierce Brosnan, Regé Jean Page, Naomie Harris, Gustaf Skarsgard.

George (Michael Fassbender) é um agente da inteligência britânica que é informado de que um artefato que pode ser utilizado em uma arma nuclear foi roubado e vendido por um traidor. Ele recebe uma lista de cinco suspeitos, entre eles sua esposa Kathryn (Cate Blanchett), que também é agente e precisa descobrir o verdadeiro culpado. 

Este longa dirigido por Steven Soderbergh lembra os filmes de espionagem dos anos sessenta na narrativa e no estilo clássico, atualizado com as ferramentas tecnológicas dos dias de hoje. O protagonista vivido por Michael Fassbender parece um espião antigo até mesmo no figurino. As reviravoltas do roteiro, as pistas falsas e algumas ótimas sequências como a do jantar, resultam em um filme inteligente e até divertido.

quinta-feira, 31 de julho de 2025

O Último Rodeio

 

O Último Rodeio (The Last Rodeo, EUA, 2025) – Nota 6,5
Direção – Jon Avnet
Elenco – Neal McDonough, Mykelti Williamson, Sarah Jones, Graham Harvey, Christopher McDonald, Ruvé McDonough.

Joe Wainwright (Neal McDonough) é um ex-campeão de rodeios que ao saber que o neto (Graham Harvey) precisa de uma cirurgia urgente, decide disputar novamente uma competição para tentar ganhar o dinheiro suficiente para pagar o hospital. 

Esse drama dirigido pelo veterano Jon Avnet, de bons filmes como “Tomates Verdes Fritos” e “As Duas Faces da Lei”, é um projeto pessoal do ator Neal McDonough, que normalmente interpreta vilões, mas que na vida real é um cristão que não aceita sequer beijar outras atrizes em cena. Por sinal, sua esposa Ruvé McDonough aparece em flashbacks interpretando a falecida mulher do personagem. 

O roteiro é bastante previsível, mas a proposta é mostrar a força de uma família unida ao enfrentar uma situação pesada. É uma mensagem que vai além da religião. Destaque também para as sequências dos rodeios.

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Amadeus

 

Amadeus (Amadeus, EUA / França, 1984) – Nota 8
Direção – Milos Forman
Elenco – F. Murray Abraham, Tom Hulce, Elizabeth Berridge, Roy Dotrice, Simon Callow, Christine Ebersole, Jeffrey Jones, Charles Kay, Kenneth McMillan.

Após tentar o suicídio, o veterano compositor Antonio Salieri (F. Murray Abraham) é internado em uma instituição psiquiátrica. Um padre faz uma visita com o objetivo de Salieri se arrepender de seus pecados, porém o homem prefere contar com detalhes sua convivência e o ciúme que tinha do grande Mozart (Tom Hulce), além de alegar que ele foi o responsável pela morte do artista. 

Este premiado longa dirigido por Milos Forman tem a ousadia de contar a história de Mozart pelos olhos de seu rival vingativo que não aceitava ser um compositor medíocre. Salieri considerava Mozart grosseiro, não entendendo porque ele havia sido “presenteado” com um grande talento. O casamento de Mozart com Constanze (Elizabeth Berridge) é outro fato que aumentou o ódio de Salieri. 

O filme tem uma fantástica reconstituição de época, ótima música, pitadas de comédia, a risada espalhafatosa de Mozart e as grandes atuações da dupla principal.

terça-feira, 29 de julho de 2025

Vitor ou Vitória? & S.O.B. - Bastidores de Hollywood

 

Vitor ou Vitória? (Victor/Victoria, EUA / Inglaterra, 1982) – Nota 7,5
Direção – Blake Edwards
Elenco – Julie Andrews, James Garner, Robert Preston, Lesley Ann Warren, Alex Karras, John Rhys Davies, Graham Stark.

Paris, 1934. Vitória (Julie Andrews) é um cantora desempregada que ao conhecer outro cantor sem emprego (Robert Preston), decidem criar um personagem para tentar fazer sucesso. Vitória se transforma no enigmático Conde Vitor e rapidamente fica famosa. Tudo se complica quando ela se apaixona por um gângster (James Garner), que é dono de uma boate e não sabe como contar a verdade. 

O diretor e roteirista Blake Edwards explora uma comédia de erros com figurino caprichado e ótimas sequências musicais por conta do talento de sua esposa, a grande atriz Julie Andrews. 

A química da protagonista com James Garner, o personagem cínico de Robert Preston, a caricata amante do criminoso vivida por Lesley Ann Warren e o garçom mal educado de Graham Stark ajudam a transformar o longa é uma competente diversão.

S.O.B. – Bastidores de Hollywood (S.O.B. EUA, 1981) – Nota 6,5
Direção – Blake Edwards
Elenco – Julie Andrews, William Holden, Richard Mulligan, Shelley Winters, Robert Preston, Marisa Berenson, Larry Hagman, Stuart Margolin, Loretta Switt, Robert Vaughn, Robert Webber, Jennifer Edwards, Rosana Arquette.

Felix Farmer (Richard Mulligan) é um diretor de cinema que após ver seu filme de grande orçamento fracassar, decide refilmar a mesma história introduzindo um sequência de nudez de sua esposa e também estrela Sally (Julie Andrews). 

Esse longa escrito e dirigido pelo especialista em comédias Blake Edwards é uma sátira aos bastidores de Hollywood através da pressão para fazer sucesso que sofrem diretores e elenco. O diretor vivido por Richard Mulligan é inspirado no próprio Blake Edwards, que por sinal era casado com a protagonista Julie Andrews, com quem faria o grande sucesso “Vitor ou Vitória” no ano seguinte. 

Destaque também para William Holden em seu último trabalho. Ele interpreta um sujeito beberrão semelhante a sua vida real e faleceria em 1981.

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Uma Aventura na África

 

Uma Aventura na África (The African Queen, EUA, 1951) – Nota 10
Direção – John Huston
Elenco – Humphrey Bogart, Katharine Hepburn, Robert Morley, Peter Bull, Theodore Bikel.

Quando explode a Primeira Guerra Mundial, a missionária Rose (Katharine Hepburn) está em um local isolado da África. Seu irmão (Robert Morley), que é reverendo, termina assassinado. Sem ter como sair da região por terra, Rose contrata os serviços do beberrão Charlie (Humphrey Bogart), que é o capitão de um pequeno barco chamado African Queen. Charlie é surpreendido quando a missionária revela que deseja atacar outro navio para vingar a morte do irmão.

Este clássico dirigido por John Huston é sensacional pelas locações na África e as ótimas atuações de Humphrey Bogart e Katharine Hepburn, com ele interpretando um sujeito cínico que aos poucos muda o comportamento e ela que sempre foi durona, descobre também seu lado mais sensível. O que hoje é clichê quando dois personagens a princípio se odeiam e depois criam um laço, aqui funciona perfeitamente.

Outro grande destaque que transforma o filme em cult foi a aventura real que aconteceu nos bastidores. A dificuldade em transportar equipamentos, atores e equipe técnica pelo interior da África em estradas precárias e rios, as condições naturais como temperatura, chuvas e as doenças tropicais foram obstáculos enormes.

É um grande filme que todo cinéfilo precisa conferir.

domingo, 27 de julho de 2025

Adam Primeiro

 

Adam Primeiro (Adam the First, EUA, 2024) – Nota 7
Direção – Irving Franco
Elenco – Oakes Fegley, David Duchovny, T.R. Knight, Larru Pine, Eric Hanson, Kim Jackson Davis.

Adam (Oakes Fegley) é um adolescente que foi adotado quando criança por um casal (David Duchovny e Kim Jackson Davis) que vive em um trailer isolado na floresta. Uma determinada situação leva Adam a procurar seu pai biológico, dando início a uma viagem de descobertas sobre a vida. 

Este longa escrito e dirigido pelo desconhecido Irving Franco é mais profundo do que parece à primeira vista. Algumas sequências lembram um filme de fantasia, outras são violentas e os encontros do protagonista pelo caminho carregam simbolismos. 

O diretor mostra que o mundo e as pessoas são muito mais do que aparentam. O que parece mal também guarda dentro de si coisas boas e o que tenta demonstrar a bondade esconde seus defeitos.

Destaque para a atuação de Oakes Fegley e para a sensível sequência final. É um drama diferente que vale a pena ser visto por quem gosta do gênero.

sábado, 26 de julho de 2025

Ice Road: Vengeance

 

Ice Road: Vengeance (Ice Road: Vengeance, EUA / Austrália, 2025) – Nota 5
Direção – Jonathan Hensleigh
Elenco – Liam Neeson, Bingbing Fan, Marcus Thomas, Grace O’Sullivan, Saksham Sharma, Bernard Curry, Geoff Morrell.

O exímio motorista de caminhão Mike McCann (Liam Neeson) viaja para Kathmandu no Nepal com objetivo de jogar as cinzas de seu falecido irmão no Monte Evereste. O que seria uma viagem de despedida se transforma em pesadelo quando o ônibus turístico em que ele viaja é atacado por criminosos buscando um rapaz por causa de um conflito de terras. 

Esta sequência do filme de 2021 apresenta um festival de absurdos, desde a trama clichê de disputa por terras entre o rico corrupto e o pobre idealista, até as vergonhosas sequências de ação. É aquele tipo de filme que fica difícil curtir mesmo sendo fã de ação.

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Vingança Final, Nova York: Terra de Ninguém & A Lei do Cão

 

Vingança Final (Fighting Back, EUA, 1982) – Nota 7
Direção – Lewis Teague
Elenco – Tom Skerritt, Michael Sarrazin, Yaphet Kotto, Patti LuPone, David Rasche.

Na Filadélfia, John D’Angelo (Tom Skerritt) é um pequeno comerciante que cansado da violência que tomou conta de sua região e que atingiu sua família, além da inoperância da polícia, decide montar um grupo de civis para caçar criminosos e fazer justiça com as próprias mãos.

Este esquecido longa dirigido por Lewis Teague, de filmes interessantes como “A Jóia do Nilo” e “Aliança Mortal”, é bastante semelhante ao clássico “Desejo de Matar” ao transformar um sujeito comum em vigilante. 

Vale citar que o filme foi produzido por Dino De Laurentiis, responsável por bancar o original “Desejo de Matar” e que vendeu os direitos de uma sequência para a Cannon e aparentemente se arrependeu decidindo produzir esta versão. 

O roteiro explora também a questão social na disputa do vigilante com um líder comunitário vivido por Yaphett Kotto e deixa a mensagem de que quando a justiça oficial se omite, alguém ou algum grupo toma o seu lugar.

Nova York, Terra de Ninguém (The Park Is Mine, EUA, 1985) – Nota 5,5
Direção – Steven Hilliard Stern
Elenco – Tommy Lee Jones, Helen Shaver, Yaphet Kotto, Lawrence Dane, Peter Dvorsky.

Mitch (Tommy Lee Jones) é um veterano do Vietnã que não consegue trabalho e que vaga por Nova York após sua esposa pedir divórcio. Quando um amigo que lutou na guerra comete suicídio, ele descobre que o sujeito planejava uma ação no Central Park para chamar a atenção das autoridades sobre os veteranos que sofrem no retorno para a sociedade. Mitch decide seguir o plano do amigo tomando “posse” de um pedaço do parque. 

Este curioso longa produzido para a tv tem a clara inspiração na premissa de “Rambo – Programado para Matar”, porém ao invés do foco somente na ação, o roteiro também explora o drama do protagonista e o descaso das autoridades com os veteranos do Vietnã. 

O filme tem algumas soluções absurdas e as limitações das produções para tv dos anos oitenta. O destaque fica para a forte atuação de Tommy Lee Jones, que ainda não tinha a fama que conquistou com suas atuações posteriores.

A Lei do Cão (Canicule, França, 1984) – Nota 5
Direção – Yves Boisset
Elenco – Lee Marvin, Miou Miou, Jean Carmet, Victor Lanoux, David Bennent, Bernadette Lafont, Grace de Capitani, Tina Louise.

Jimmy Cobb (Lee Marvin) é um criminoso que sobrevive ao confronto com a polícia durante um assalto a um carro-forte em Marselha. Ele foge e consegue se esconder em uma fazenda, porém descobre que a família que vive no local é tão desonesta quanto ele. 

Esse estranho longa policial lembra as obras do gênero produzidas na Europa nos anos setenta. São personagens bizarros em meio a sequências que misturam violência e pitadas de erotismo. É difícil entender como o então veterano Lee Marvin aceitou participar desse projeto, que por sinal foi um dos seus últimos trabalhos. Ele faleceria em 1987.

quinta-feira, 24 de julho de 2025

The Dry 2: Força da Natureza

 

The Dry 2: Força da Natureza (Force of Nature: The Dry 2, EUA / Austrália, 2025) – Nota 6,5
Direção – Robert Connolly
Elenco – Eric Bana, Anna Torv, Deborra Lee Furness, Robin McLeavy, Jacqueline McKenzie, Sisi Stringer, Lucy Ansell, Richard Roxburgh, Tony Briggs.

Uma caminhada corporativa em uma floresta no interior da Austrália termina com o desaparecimento de uma executiva (Anna Torv), que era informante do agente federal Falk (Eric Bana), que por seu lado investigava uma enorme fraude. Falk e sua parceira Cooper (Jacqueline McKenzie) seguem para a região com o objetivo de entender o que aconteceu e acompanhar as buscas. 

Esse longa é uma sequência de “The Dry” de 2020, em que o único personagem que volta é o protagonista vivido por Eric Bana. Assim como no primeiro filme, o personagem tem uma ligação do passado com a região em que ocorre a ação. 

O filme tem um bom ritmo e ótimas locações na floresta tropical, porém o roteiro deixa um pouco a desejar em algumas situações que não se encaixam ou que são resolvidas de forma fácil demais. É um filme que vai prender a atenção de quem gosta de locações selvagens.

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Maldoror

 

Maldoror (Maldoror, Bélgica / França, 2024) – Nota 7
Direção – Fabrice du Welz
Elenco – Anthony Bajon, Alba Gaia Bellugi, Alexis Manenti, Sergi Lopez, Laurent Lucas, David Murgia, Béatrice Dalle, Lubna Azabal.

Bélgica, anos noventa. Paul Chartier (Anthony Bajon) é um jovem policial que fica obcecado com o caso de duas meninas que desapareceram. Investigando mesmo contra a vontade de seu superior, Paul encontra indícios de que os casos estejam ligados a uma rede tráfico de crianças e que pessoas influentes podem estar envolvidas. 

Inspirado em um caso real, este longa dirigido por Fabrice du Welz, de bons trabalhos como “King: Uma História de Vingança” e “Colt 45”, detalha a obsessão do protagonista em resolver o caso a todo custo. 

Por sinal, o personagem é inspirado em uma pessoa real que carrega um passado pesado que é detalhado aos poucos e que influenciará diretamente na sua vida pessoal e em suas atitudes como policial. 

Mesmo com duas horas e meia de duração, a narrativa prende a atenção através da tensão da investigação, de algumas sequências fortes e da atuação visceral de Anthony Bajon.

terça-feira, 22 de julho de 2025

Caso Arquivado: Os Assassinatos do Tylenol

 

Caso Arquivado: Os Assassinatos do Tylenol (The Tylenol Murders. Israel / França / EUA, 2025) – Nota 7
Direção – Yotam Guendelman & Ari Pines
Documentário

Chicago, 1982. Em dois dias, sete pessoas morrem de forma fulminante. O que chama a atenção das autoridades é que três dessas pessoas eram da mesma família. Não demora para a perícia descobrir que as mortes foram causadas por pílulas do analgésico Tylenol que estavam misturadas com arsênico. A descoberta dá início a uma complexa investigação e também ao medo da população da região em relação ao medicamento. 

Essa minissérie documental em três episódios detalha um terrível caso que até hoje não tem uma solução. Entre as diversas pistas, o investigadores focaram em determinados momentos em dois suspeitos, mas jamais tiveram provas reais da culpa. 

Por outro lado, a indústria farmacêutica que fabricava o produto foi inocentada rapidamente utilizando uma forte estratégia de administração de crise e o marketing positivo, porém com uma nova morte semelhante em 1986, muitos voltaram para sua atenção para a empresa, que outra vez conseguiu manter seu nome sem grandes prejuízos. 

É um daqueles casos em que provavelmente jamais se chegará ao verdadeiro culpado.

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Wildlike: Coração Selvagem

 

Wildlike: Coração Selvagem (Wildlike, EUA, 2014) – Nota 5,5
Direção – Frank Hall Green
Elenco – Ella Purnell, Brian Geraghty, Bruce Greenwood, Diane Farr, Nolan Gerard Funk, Joshua Leonard.

Após a morte do pai e o colapso da mãe que precisa se cuidar, a adolescente Mackenzie (Ella Purnell) é enviada para passar algum tempo com o tio (Brian Geraghty) no Alasca. Uma situação desagradável leva a garota a fugir. O acaso a leva a cruzar o caminho de um viúvo (Bruce Greenwood), que tenta se recuperar de sua perda viajando pela região inóspita. 

Esse longa explora um drama pesado na primeira meia-hora, para depois deixar a história um pouco mais leve, porém sem grande emoção. O filme se apoia muito nas belíssimas locações no Alasca e no sofrimento da protagonista, que a meu ver tem uma atuação fraca. Ela pouco fala e está sempre com o mesmo olhar. O peso da história passa a impressão da atuação ser mais profunda do que realmente é.